domingo, 31 de março de 2013

Eu era já não sou mais!

“Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. Cuidado com os cães, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão! Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne, embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” Filipenses 3.1-11

Neste texto Paulo disse que era fariseu.  Todos nós éramos alguma coisa antes de convertermos , se fossemos perfeitos não teríamos um Salvador. 

Aquele que mentia, não mente mais. Aquele que falava palavrão, não fala mais. Aquele que roubava, não rouba mais, porque quando estamos com Cristo somos novas criaturas. 

Constantemente vemos pessoas que eram alguma coisa e mudaram para melhor por causa de Jesus.
Paulo disse: “circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.”

Paulo perseguia a igreja, mas depois que teve um encontro real com Cristo, não perseguiu  mais. A garota que era uma má filha, depois de tornar-se nova criatura, deixou de ser. O homem adúltero, depois de conhecer a Cristo, não adulterou mais, etc, porque as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo.

Jesus Cristo disse que largo e espaçoso é o caminho que conduz a perdição e estreito o caminho que conduz a vida e poucos querem entrar nele. As nossas atitudes devem estar de acordo com o comportamento de uma nova criatura. 

Veja se você aguentaria ouvir isso: "Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los. Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens. Eles fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes bem longas; gostam do lugar de honra nos banquetes e dos assentos mais importantes nas sinagogas,  de serem saudados nas praças e de serem chamados ‘rabis’. Mas vocês não devem ser chamados ‘rabis’; um só é o mestre de vocês, e todos vocês são irmãos.” Mateus 23.2-8.

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo. Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês devoram as casas das viúvas e, para disfarçar, fazem longas orações. Por isso serão castigados mais severamente. Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês.”
Mateus 23.12-15

Você aguentaria escutar Jesus pregando  Mateus 23? Oh mentira quando a pessoa diz que se estivesse no tempo de Jesus enfrentaria os soldados romanos! Estaríamos no meio da multidão gritando crucifica!

O farisaísmo precisa sair da nossa vida, a hipocrisia, o julgamento, o apontar do dedosomos pecadores e suscetíveis ao pecado, ao erro, por isso, devemos clamar por misericórdia e exercermos compaixão como igreja.  

Paulo disse: “Eu era um fariseu, mas não sou mais!” Que possamos dizer: “Eu era vingativo, um mau filho, um bêbado, um imoral, um descompromissado, um invejoso, um fofoqueiro, mas agora eu não sou mais!”

Lance o fariseu que há em você, não seja fariseu , não seja hipócrita!

Pr. Jorge Linhares
Edição: Renata G. Santana

sexta-feira, 29 de março de 2013

Eu quero mudar, mas não consigo...

Quantas vezes você já tentou parar de fumar, ser menos impulsivo ou comer menos chocolate e não conseguiu? Não se preocupe isso não é culpa sua, mas do seu subconsciente. Sua mente consciente corresponde a apenas a 10% de sua capacidade mental e os outros 90% estão sob o comando do inconsciente. Por isso é tão difícil mudar.

A mente subconsciente age segundo programações que foram instaladas em sua infância, numa época em que suas capacidades de avaliação e crítica ainda não se haviam desenvolvido totalmente.

Para conseguir o controle do corpo e da mente você deve substituir a programação mental por outra. Tudo que for intenso e repetitivo em nosso consciente, é impresso no subconsciente. Todo pensamento prolongado, não importa se for bom ou ruim o subconsciente irá entender como uma ordem, e irá cumprir essa ordem e produzir um  comportamento.

Você sabia que o sentimento gera um pensamento, que só depois produz um comportamento? Então, quando repetir demais um pensamento ou ação, ou quando passar por uma forte emoção, tome cuidado no que irá colocar em seu mente, pois será impresso no seu subconsciente.

Prof. Menegatti é palestrante nas áreas de Vendas, Motivação, Liderança e Inovação. Suas palestras têm como foco direcionar pessoas a despertar ao máximo seu potencial profissional e pessoal. É autor de vários livros e DVD´s, entre eles estão o livro "Talento - É fazer coisas comuns de forma extraordinária" e o DVD "Campeão de Vendas".
Fone: (41) 3342.9562 / 9942.5150
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terça-feira, 26 de março de 2013

Fé, obediência e perseverança

Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus. 
Êxodo 3:6


Quem foram Abraão, Isaque e Jacó e o que eles representam para  a igreja de Jesus Cristo? O referencial maior da igreja é Jesus (Hb 11.6.) Ele é o nosso maior exemplo. A um diferencial entre a igreja e Israel, a igreja serve a Deus por fé e Israel por vista. Os israelitas precisam ver para crer e  a igreja crê para ver.
Deus não precisa mostrar sinais para crermos n’Ele, já o cremos  por intermédio da Sua palavra.

Você vive debaixo da promessa de Deus? Se Ele falou, cumprirá e fará! O Senhor chama as coisas que não são como se já fossem!

Quando falamos de Abraão logo lembramos de fé.  Abraão morava em Hur, ele nasceu numa família de muito recurso,  ele foi o filho primogênito de uma família de três irmãos. Quando ele nasceu seu pai deu o nome de Abrão que significa exaltado.

Por certo quando Deus o ordenou para sair da sua terra e parentela, deve ter tido uma grande dificuldade para falar que iria embora.

Ele abriu mão da família dele, abriu mão de tudo para obedecer a Deus!  “Vai para a terra que eu te mostrarei...”

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.” Hebreus 11. 1-2

Sem fé é impossível agradar a Deus. Não adianta Deus prometer e você não crer. Em Deus está a promessa e em nós a crença. “Se creres verás a glória de Deus!”

O milagre não começa quando você o enxerga, mas quando você crê nele. O céu está trabalhando por aquilo que você está pedindo!

O princípio da prosperidade na vida de uma pessoa é a obediência. Dt 28

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” João 14.21.

Não conheço um rebelde, um desobediente que alcança vitória, porque rebelião é como o pecado de feitiçaria.

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” Salmos 1.1-3 Não questione, obedeça.

Jacó foi um homem que sabia o que queria da vida. Ele saiu do ventre de sua mãe com um sonho: ser o primogênito.

Jacó não tinha direito a primogenitura, mas ele sabia onde queria chegar. Deus não nos chamou para viver sonhando, mas para viver vencendo, realizando. O sonho é o primeiro passo para as realizações do Senhor na nossa vida.

Mesmo estando debaixo de promessa de Deus, até o que Deus prometeu você tem que se levantar para conquistar, para ir atrás.

A oração é para Deus nos dar a vitória, o jejum para nos dar estratégias, mas precisamos ir à guerra!

Jacó foge vai para casa de seu tio e se apaixona por uma de suas primas. Ele fala com seu tio do desejo de se casar com sua prima e o tio permitiu contando que ele trabalhasse por ela sete anos. Jacó trabalhou sete anos por Raquel, mas foi enganado por seu tio que deu Lia no lugar dela. Então Jacó teve que trabalhar mais sete anos por Raquel. E ele assim o fez porque ele sabia onde queria chegar.

Quem sabe o quer e aonde quer chegar não se acovarda com os desafios dessa vida! Só chega quem é determinado e sabe o que quer. Quem sabe o que quer coloca os olhos na vitória!

Pr. Samuel Gonçalves
Edição: Renata G. Santana

Se te mostrares fraco no dia da angústia

"Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena."
Provérbios 24.10

A carta de Paulo aos Efésios foi endereçada ao pastor.  Quando Timóteo soube que Paulo estava preso em Roma, se acovarda e para de pregar a santificação, o compromisso e Paulo fica sabendo disso e escreve a Timóteo.

Por isso ele disse a Timóteo  “Revesti-vos de toda a armadura de Deus para que possais estar de pé no dia mal” e quando Timóteo começa a ler a carta, ele se renova.

A igreja é o reflexo do pastor, se o pastor é um homem de fé, a igreja terá fé. Se o pastor for um adorador, a igreja será uma igreja adoradora.

Não adianta o pastor pedir a Deus que a igreja seja cheia do Espírito Santo se ele não é. Não adianta ele pedir a Deus que a igreja seja dizimista, se ele não o é!

Em Éfeso Paulo pagou um preço altíssimo para estabelecer o trabalho naquela cidade. O pastor de Éfeso estava com medo e se o pastor estava com medo, a igreja também estava.

Coragem Deus não nos dá, temos que ter! Temos que ter a coragem de enfrentar o desafio, que anteriormente  Deus já  disse que nos daria a vitória.  Acredite que você pode conquistar essa terra.

Não é porque alguém tentou e não conseguiu que não é para você. Existem gigantes que não são para outros derrubarem, mas para você derrubar.

Deus não levantou Golias para ser derrubado por soldados, mas para ser derrubado por Davi. Deus nos faz a promessa, acreditar nela, é conosco!

Se você não crê na promessa de Deus, faça outra coisa, esqueça o ministério. Ministério é pra quem sabe o que quer, sabe onde chegará e tem convicção do seu chamado!

Deus muitas vezes nos coloca em locais difíceis, porque é naquele local, naquela região, que o Senhor nos usará!

Quando Deus nos chamou não disse: “Vá que Eu mando dez, cem!” Ele disse: “Vá que Eu serei contigo!” Se Deus não enviar ninguém para nos ajudar estamos no lucro. 

Não temos que ficar no sofrimento pedindo ao Senhor pessoas para nos ajudarem, temos que começar a obra! Quer incentivar pessoas? Comece o trabalho!

Pr. Samuel Gonçalves no CPEMG (Conselho de Pastores do Estado de Minas Gerais)
Edição: Renata G. Santana

O ideal é buscar o que se gosta de fazer, ou o que o mercado está precisando?

Existe muita gente dizendo que devemos fazer apenas o que gostamos, que esse é o caminho ideal. Então, existe muita gente equivocada. Primeiro, vamos ao óbvio: é claro que seria ótimo só fazer o que gostamos, ninguém tem como duvidar disso. É claro que quando a gente faz o que gosta a tendência é rendermos mais. Contudo, o mundo não é tão simples assim, e viver no mundo também não.

Iniciando a conversa, se nós estamos aqui, salvos, remidos, perdoados e reconciliados com Deus, é por que Jesus fez o que estávamos precisando. Ninguém gosta de perder status, de ser humilhado, desprezado, crucificado.

O Messias não fez o que gostava, mas o que era necessário. Então, se um pai de família quer levar para casa o “leite das crianças”,
ou se alguém quer melhorar de vida, não pode ficar atrelado, de modo acomodado, simplista ou arrogante, ao “só devo fazer o que gosto”.

Se alguém quer passar em um vestibular ou concurso, não pode estudar apenas o que gosta, mas precisa estudar todas as matérias que constam do programa. A única forma de só estudar o que gosta é... gostar de todas as matérias (o que não é má idéia).

Fazer apenas o que se gosta é egoísmo. É gostar apenas de si mesmo. Uma mãe não faz apenas o que gosta, nem um pai, nem um professor, nem um pastor, nem qualquer bom profissional.

Um cristão não faz apenas o que gosta: ele precisa, por exemplo, subjugar seu corpo e sua mente para que não venha a ser reprovado (2 Co 9.24-27)!

Na tradução King James, Paulo chega a dizer “esmurro o meu próprio corpo e faço dele meu escravo”!

Jesus diz para fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem (Mt 7.12). Então, nosso foco não é nosso próprio umbigo, nem nossos desejos, mas servir a Deus e aos homens. E, de novo: claro que se eu puder servir a Deus e ao próximo fazendo o que gosto, tanto melhor. Mas este não pode ser meu foco.

Assim, quando você pensar na sua vida, nos seus relacionamentos, nos seus estudos, no seu trabalho, não pense apenas em seus gostos e predileções mas sim naquilo que precisa ser feito, naquilo que sua igreja, seu patrão, seu empregado, sua cidade, seu país precisa.

Se você conseguir atender às necessidades deles, você será uma pessoa iluminada, útil. Ao fazer o que precisam, o que é necessário, você acaba se tornando necessário também. E, mais do que isso, adquire experiência, conhecimento, respeitabilidade, credibilidade. Enfim, ao fazer o que é necessário, você cresce pessoal e profissionalmente.

Enquanto isso, alguns ficam parados, indolentemente, esperando para aparecer uma oportunidade de fazer aquilo que desejam... sem evoluir, sem crescer, sem aprender.
As oportunidades de crescimento, de emprego e de mudança aparecerão para quem estiver trabalhando, para quem estiver de boa vontade fazendo o que precisa ser feito, para quem estiver semeando (2 Co 9.6; Gl 6.7).

Por isso mesmo devemos, como recomenda Colossenses 3.23, fazer de coração tudo o que aparecer para ser feito. O resultado dessa atitude de vida será que, aos poucos, encontraremos nosso caminho e, como prêmio, um dia, acabaremos fazendo o que gostamos ou, também acontece, aprendendo a gostar do que fazemos.

Já foi dito que “não devemos nos esforçar para ter prazer, mas sim ter prazer no esforço”. Esforce-se, ajude a quem precisa, faça o que precisa ser feito... e suas bênçãos virão. Seja diferente do comum: faça o que precisa ser feito. É assim que se acha seu espaço, é assim que se cumpre o Evangelho.

O que o mercado precisa?  

O mercado precisa de pessoas com basicamente três qualidades: (1) honestas, (2) trabalhadoras e (3) competentes. Não adianta ter duas das três... tem que ter as três! Se você tiver isso, o mercado precisa de você.

O que você sabe fazer? No que você é bom? Qual sua habilidade? Qual capacidade, seja ela inata ou não, você vem desenvolvendo nos últimos anos?  E, se sabe fazer algo, é também honesto e leal? É trabalhador, dedicado, perseverante? Pessoas com essas qualidades são muito raras e, por isso, em geral têm muito sucesso (Pv 3.13-35, 8.1-21, 22.29).

O espírito de servir, a simpatia, a paciência e o espírito de grupo também são muito valorizados e úteis no mercado. Você os tem? O Evangelho ensina isso como forma de viver... mas também se aplica no estudo e no trabalho.

Por fim, o mercado também vai apreciar muito pessoas que seguem os Dez Mandamentos. Afinal, não adoram dinheiro, nem poder, nem fama. São pessoas que não furtam, não traem, não mentem, não ficam fofocando e nem a invejar os outros.

São pessoas que têm valores diferenciados, mais leves, mais fáceis de conviver e que buscam o que desejam. Por terem o dia de descanso, são mais organizadas com o horário e recuperam suas forças e humor a cada semana. Sendo bons filhos, tendem a ser também bons pais, colegas de trabalho, gerentes ou funcionários. Se você tem essas virtudes e sabe fazer, ou quer aprender a fazer alguma coisa, o mercado precisa de você.

William Douglas William Douglas é juiz federal/RJ, professor universitário e autor de 35 livros. Primeiro colocado em vários concursos públicos, seu maior sucesso editorial é Como passar em provas e concursos (Editora Impetus), com 180 mil exemplares vendidos. Palestrante requisitado, já falou para mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil. Faz parte do Movimento Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes).

segunda-feira, 25 de março de 2013

Força do hábito


Somos propensos a cometer todo tipo de erro em nossas decisões. Cultivamos hábitos e temos dificuldade de decidir, avaliamos uma compra pensando menos em custo de oportunidade do que em decisões anteriores e comparações.

Por esse motivo, é recomendável que empresas que queiram oferecer um novo produto que o comparem com algo com que o consumidor já esteja familiarizado, ainda que o produto seja inovador e não haja nada realmente parecido no mercado. 

Outra razão para isso é que, sem tal comparação, o espaço para um novo produto na mente das pessoas é mal definido. “Não sabemos atribuir valor às coisas isoladamente."

A força do hábito, dentre a variedade de desvios no processo de tomada de decisão, é o fator de maior impacto, “Não costumamos nos lembrar das razões pelas quais fizemos algo, mas sim do que fizemos, e tendemos a repeti-lo”.

Uma pesquisa realizada em supermercados identificou que, quando um novo suco era lançado pela metade do preço, os clientes o compravam. Em sua visita seguinte à loja, não se lembravam o que tinham comprado por estar pela metade do preço, mas sabiam o que haviam experimentado e tornavam a comprar. Em muitos aspectos, essa tendência pode criar situações em que um erro se transforme em uma cascata de erros ao longo do tempo.

Os benefícios inesperados de desafiar a lógica em todos os aspectos de nossas vidas movidas pelo calor da emoção, podem alterar nossas escolhas durante muito tempo.

Quando uma decisão é baseada em emoções negativas e gera decisões reiteradas, tem-se uma “enxurrada emocional”. A enxurrada persiste por muito tempo depois de termos superado o estado emocional que as influenciou.

Flores para uma flor?

Um exemplo interessante da força do hábito: seu time vence o campeonato e você decide, nesse estado de suprema alegria, levar flores para sua sogra, pois o jantar na casa dela estava marcado para a noite da grande final.

Um mês depois, toda aquela empolgação com a taça já se foi, mas há um novo jantar na casa da sogra. Você se pergunta se poderia ser gentil com ela de alguma maneira e pensa em levar-lhe flores, pois foi o que fez na visita anterior. O ritual, então, acaba sendo repetido e se transforma em hábito.

O que aconteceu é que, embora a causa básica da sua motivação de presentear sua sogra tenha desaparecido você se guia por suas próprias ações passadas, repetindo-as ou tomando-as como referência sobre quem você é. Fica caracterizado, então, o “autoarrebanhamento”.

O termo vem de “arrebanhamento”, que é a tendência de seguirmos o exemplo de alguém, até mesmo desconhecidos, talvez para escolher o que vestir e o que comer, arrebanhados como ovelhas. 

Se estamos dispostos a seguir pessoas que mal conhecemos, imagine se não seguiríamos nós mesmos, nossas decisões passadas, já que nos consideramos confiáveis?

O próprio umbigo

Perceber a realidade de um ponto de vista interesseiro é outra fraqueza humana que nos desvia dos resultados ótimos na tomada de decisão. Se toda vez que estivéssemos a ponto de tomar uma decisão nos propuséssemos não ter um conflito de interesses nossos resultados seriam diferentes.

Eu provoco uma reflexão com o seguinte exemplo: imagine que você seja médica (o) e que haja dois tratamentos possíveis, A e B. O caminho A é melhor para o paciente e o B, para você, pois exige menos tempo e dedicação. “Você conseguiria ver isso de maneira objetiva? A resposta é não.” O que nos cabe é tentar eliminar situações que fomentem o conflito de interesses.
José Luis Poli www.jlpoli.com.br

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domingo, 24 de março de 2013

Qual o seu argumento?

“E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos. E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então disse ele: Vai, pede  emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia. Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia. E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou. Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.” 2 Reis 4:1-7

Essa mulher viveu uma tempestade na vida, teve uma perda muito forte, seu esposo falecera.  Uma perda abrupta é muito duro para a família administrar. Um acidente de carro, um câncer violento, um assalto seguido de morte... etc.
Esse texto nos mostra que a esposa não esperava que seu marido morresse e o homem também não.

O poder do argumento da viúva do profeta neste texto é muito forte! 

Algumas pessoas na Bíblia apresentaram argumentos fortes para Deus e no dia a dia muitas pessoas argumentam de forma maravilhosa sobre determinados assuntos. O argumento de um pai quanto a decisões dos filhos muitas vezes traz livramentos e assim sucessivamente. 

O argumento no local de trabalho quanto ao evangelho é muito importante – o argumento nos ajuda a ter respostas certas e darmos razão da nossa fé. 

O profeta havia dito ao Rei Ezequias que ele morreria. Ezequias virou o rosto para a parede e apresentou um argumento: “Senhor tem andado na Tua presença...” e o rei viveu mais 15 anos. 

Qual o seu argumento diante de Deus? O que você fez para que a sua trajetória seja mudada?

Somos muito bons para pedir, mas qual o nosso argumento para receber algo de Deus?
Existem pessoas que pedem coisas a Deus e não recebem porque não estão preparadas para administrar a bênção.

O argumento da viúva era muito forte: “Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR...”  O marido daquela mulher era fiel a Deus. O profeta trabalhava para o Senhor e era um homem integro. 

O marido daquela mulher havia deixado uma dívida que custaria seus filhos como escravos em troca da dívida. Talvez você esteja hoje com um problema que necessite de uma ação divina urgente.

Eliseu não tinha dinheiro e a viúva contava com ele. Foi algo inesperado o que acontecera! 

Quem sabe aconteceu algo na sua vida que você não contava e não sabe o que fazer? Não sei qual é o seu problema, mas, Deus sabe o que fazer!

Muitas vezes pensamos que a solução está com determinada pessoa e não está.  Não coloque sua fé em homens. 

O profeta não tinha dinheiro para ajudar aquela mulher, mas ele perguntou a ela: “O que você tem?” Ela não tinha nada, a não ser um pouquinho de azeite.  Pronto, aquele pouquinho de azeite era a luz que o profeta precisava. 

Se a mulher tivesse dito que tinha uns pares de sapatos, seria a ideia que ele precisaria para dar direcionamento ao milagre. 

O profeta ordenou que ela fosse para a casa, colocasse os filhos para dentro e pedisse as vizinhas vasilhas, (se você estivesse vivendo uma crise e precisasse de vasilhas, quantas você conseguiria?) 

Nas crises precisamos nos humilhar e buscar ajuda com quem convive conosco. A vida é feita de relacionamentos. 

Da noite para o dia o problema, a tragédia pode acontecer e precisamos pedir ajuda. A viúva tinha amigos para pedir ajuda. 

A família da viúva era unida, ela colocou os filhos dentro de casa, fechou a porta. Ela obedeceu o profeta. Ela não procurou ‘revelagem’, ela procurou o homem de Deus que deu a ela uma direção.
Deus usa seus filhos para dar direção. Talvez a sua solução esteja dentro de casa! O milagre começou com o pouco de azeite que ela tinha dentro de casa e o Senhor transformou aquele pouco em grande abundância. 

Que Deus te ilumine e o abençoe para ter muitos amigos nessa Terra, não pessoas para aproveitar, mas amigos verdadeiros,  sinceros! A viúva obedeceu o profeta e foi abençoada.

Pr. Jorge Linhares
Edição: Renata G. Santana